15/05/2012 23h50
- Atualizado em 31/05/2012 23h52
Com o mais brasileiro dos nomes, os Silvas se destacam no esporte escolar
No Rio de Janeiro, no Amapá e no Mato Grosso, atletas são revelados nas escolas em modalidades como o badminton, o tênis de mesa e o atletismo
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(Confira o vídeo ao lado)
Raquel da Silva, da Escola Pública Pedro Aleixo, conheceu o badminton numa quadra improvisada, com aros de rodas de carro apoiando a rede, na Cidade de Deus, comunidade do Rio de Janeiro. A menina que pensava que ia jogar handebol, acabou escolhendo pelo esporte que une a raquete e a peteca.
- Pensei que ia jogar handebol, mas acabei jogando badminton - diz a estudante.
Em apenas nove meses, ela foi medalhista na seletiva regional e disputou a fase final das Olimpíadas Escolares. Este ano, Raquel quer competir novamento do torneio estudantil.
No Macapá, o aluno do colégio particular Centro de Ensino Pódium, Caio Silva, descobriu cedo o seu talento para o esporte.
- Eu jogava ping pong com sete anos. Meu pai viu que eu tinha jeito e me matriculou numa escolinha de tênis de mesa. Comecei a praticar aos dez anos e treino três horas e meia por dia.
Hoje, aos 15 anos, coleciona medalhas. No ano passado, o ele chamou a atenção nas Olimpíadas Escolares ao levar a medalha de ouro no tênis de mesa e, de quebra, um estágio na potência da modalidade: a China.
Enquanto o futuro do tênis de mesa pode estar às margens do Rio Amazonas, uma revelação do atletismo surge às margens do Rio Araguaia. Vitor Silva, de 17 anos, vive na Casa do Atleta, no Mato Grosso. Um lugar que abriga adolescentes de todo o estado com talento para correr. Além do alojamento e de uma alimentação equilibrada, os jovens precisam estar em dia com os estudos, já que o coordenador do projeto é exigente.
- Eu tenho que conciliar o atletismo com a escola. O atletismo tem que vir junto com a escola, não o contrário - disse Sivirino, fundador do projeto há sete anos.
Vítor, que estuda na Escola Estadual Norberto Schwantes, foi campeão das Olimpíadas Escolares de 2011, com recorde nos 3 mil metros. E tem planos para o futuro, além da pista.
- O estudo vai depender sempre de nós. não sei se algum dia serei um atleta de alto nível por isso quero estudar para fazer uma faculdade.