Ida:
SAN
0
-
1
COR
São Paulo, SP / Pacaembu,
Quarta-Feira, 20/06/2012 - 21:50
Min:15 - Max:20 ºcChuvoso
Corinthians
1
x
1
Santos
Semifinal
Timão empata com Santos em noite histórica e vai à final da Libertadores
Sem atuações brilhantes, gol de Danilo
garante vaga na decisão pela primeira vez na história em mais uma
partida apática de Neymar & Cia
DESTAQUES DO JOGO
-
momento decisivo2 minGol da classificação
Logo no início do segundo tempo, Danilo aproveita cruzamento de Alex e desvio na cabeça de Edu Dracena. Livre no segundo pau, marca de pé esquerdo. -
estatísticaFinalizaçõesCorinthians
Apesar da posse de bola do Santos ter sido maior, foram os donos da casa quem mais chutaram a gol durante os 90 minutos: oito a cinco. -
arbitragemL. VuadenApitou tudo
O gaúcho Leandro Vuaden, que já foi famoso por marcar poucas faltas, parou o jogo desde o início: 49 infrações, sendo 20 do Corinthians e 29 do Santos.
A CRÔNICA
por
Alexandre Lozetti
São 101 anos de idade. Um senhor vigoroso, de lembranças memoráveis,
milhões de filhos, netos, bisnetos, amigos e fiéis seguidores. O "seo"
Corinthians, a essa altura da vida, ainda consegue ter orgulho de dizer
que fez algo pela primeira vez. E não é algo qualquer. É a tão sonhada
final da Libertadores. O empate por 1 a 1 com o Santos, no Pacaembu,
levou a equipe à decisão inédita. Agora faltam só dois jogos para o
Timão conquistar seu título mais desejado.
1115 comentários
A aposta de muitos que torciam contra era de que o Corinthians entraria em parafuso se sofresse um gol. Pois sofreu. E de Neymar, daquele que mais metia medo na torcida. Mas os 101 anos, enfim, pesaram a favor. Ninguém se assustou, ninguém ficou nervoso além da conta. Controlado, o Timão mudou de jogador, mudou de posutra, mudou o placar e mudou a expressão em milhares de pessoas no Pacaembu. O gol de Danilo fez a noite de 20 de junho de 2012 se tornar histórica. Talvez num dos jogos mais importantes da vida desse velho "senhor". E com a certeza de que dois mais importantes ainda estão por vir.
O Santos era o atual campeão, mas não atuou como campeão. Seus 100 anos recém-completados pareciam pesar. Não teve postura de pressionar, mesmo precisando de um gol durante quase toda a partida. O problema de Neymar não foi cansaço, mas sim disputar uma partida num ritmo muito abaixo dos rivais. Ritmo adotado pelos companheiros, apáticos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário